por Cláudia Holanda.
fotos: Natalia Kataoka.
O estilo da marca King55 é inconfundível e os desfiles são sempre muito aguardados. E não foi diferente com a coleção apresentada na última edição do Dragão Fashion Brasil.
O Jornalismo é um processo de busca de dados e informações que permite a todos uma democratização dos fatos e situações de um meio social. Assim, o Projeto Crivo - mídia alternativa idealizada por estudantes de estilismo ávidos por novos desafios - permite a circulação de conhecimento entre estudantes, auto-didatas e profissionais locais, discutindo atualidades, expondo idéias, e, sobretudo, permitindo uma reflexão sobre esse fênomeno tão interessante que é a Moda.
por Cláudia Holanda.
fotos: Natalia Kataoka.
O estilo da marca King55 é inconfundível e os desfiles são sempre muito aguardados. E não foi diferente com a coleção apresentada na última edição do Dragão Fashion Brasil.
por Carolina Gauche.
fotos: Natalia Kataoka.
De todas as produções locais desfiladas no segundo dia de DFB, ‘Um lugar pra ser feliz’ foi, certamente, uma das mais chiques e bem elaboradas.
Em sua segunda vez no DFB, os irmãos André e Rafha Castro trouxeram novamente uma moda praia artesanal delicada e cheia de glamour. A começar pelo cenário com direito a cascata de luz branca e sofá cheio de almofadas. Só faltava ter um abanador com folha de bananeira. Assim dava início a festa na ilha Mar Del Castro.
As moças com seus acessórios dourados e suas maxi bolsas cheias de elegância desfilaram maiôs, biquínis e vestidos. Os meninos também apareceram para a festa com suas sunguinhas e camisetas. As matizes escolhidas em torno de beges, dourados discretos, verdes – que lembravam as tonalidades das folhas de coqueiro –, amarelos e roxos se fundiam delicadamente a cristais termocolantes, crochês e aplicações de tecidos. Os irmãos Castro também elaboraram peças com uma estampa exclusiva de cajuzinhos amarela, marrom e uva.
Para superar, só mesmo um convite para a ilha e uma taça de champagne, meu bem!
por Polly Ferraz.
fotos: Natalia Kataoka.
O estilista não associou a morte à trágica morbidez constante, pelo contrário, estampou caveiras criando algo descontraído. Lindebergue se baseou em referências latino-americanas, mais exatamente “El Día de los Muertos” - festa comemorada no México e em alguns paises da América Central e do Sul, mescla de ritual asteca com influências européias.
Para essa temporada trouxe um jeans escuro, sutilmente envelhecido com a modelagem skinny e sequinha para homens e a cintura alta para las mujeres. Os tons leves e envelhecidos, puxados para o bege e o marrom, atribuíram leveza sem tornar o conjunto insosso. As bolsas e acessórios artesanais foram construidos em palha de milho, buriti e crochê. Ponto alto para a cute estampa de caveira, criada exclusivamente para a coleção.
O interessante desta coleção foi tratar da morte sem cair no clichê morte-preto-luto. O estilista fez mais uma interpretação lúdica e solta do tema do que um exercício conceitual de criação. Despretensiosamente delicioso.