24.5.07

.na cabeça peruca, no resto os anos oitenta.

















































por Cláudia Holanda.
fotos: Natalia Kataoka.


O estilo da marca King55 é inconfundível e os desfiles são sempre muito aguardados. E não foi diferente com a coleção apresentada na última edição do Dragão Fashion Brasil.

A década dos exageros – 80’s - podia ser facilmente identificada nos looks, a começar pelas perucas descoloridas que foram usadas por quase todos os modelos. As estampas das camisetas traziam referências de Pop-artistas como Liechtenstein, cujos quadrinhos estampavam as meias opacas que estavam propostas para as mini-saias invernais. O look over da coleção ficou completo com os sapatos pretos ou brancos, de bico finíssimo, meio com cara de tênis que Amauri Caiman, estilista da marca, criou. As calças skinny não faltam na coleção, para homens e para mulheres, elas foram essenciais para contrabalançar os volumes na parte de cima bem característica dos anos oitenta.

Após o desfile pudemos conversar com Amauri, que nos explicou como ele seleciona as estampas que configuram em suas coleções. Segundo ele não há uma preocupação em buscar a origem da imagem escolhida para se tornar uma estampa. O importante é que ela componha o look de maneira agradável, adequando-se a proposta da coleção e inspirando sutilmente a forma.

A coleção da King-Fifty-Five representa muito bem a moda casual e colorida que veremos nas ruas das grandes cidades pelos próximos seis meses.

3 comentários:

M. Costa disse...

texto excelentemente bem elaborado, mas uma vez arrasaram...

Anônimo disse...

Eu espero que a moda anos 80 realmente se firme nessa temporada, com mais criatividade, inovação e cores. E que passemos a abolir o vício de "basicidade" nas vestimentas, algo que fomos condicionados na década de 90 e perdura até hoje com aquela medíocre combinação "camisa+calça jeans+ tênis".

Adorei as fotos e a matéria!

Marleudo Costa disse...

A década de 80 foi marcada pelo exagero e pelo liberalismo em todos os sentidos...
e o trabalho da King55 foi excepcionalmente bem elaborado recriando todo esse 'exagero', de forma ímpar. Afinal, é King55.